História do Origami
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História do Origami
Vindo do Oriente...
Origami
Origami é uma arte milenar de origem japonesa, que tem como base a criação de formas através da dobradura de papéis, sem o uso de cortes.
Não se tem registro exato de quando surgiu o Origami, mas acredita-se ter sido um costume religioso de épocas antigas, quando as divindades, representadas em papel, decoravam os templos.
A prática do Origami favorece a concentração, destreza manual e paciência, além da satisfação pessoal de poder criar formas apenas com um pedaço de papel.
Simbologia do TSURU (Grou)
Tsuru
A figura do Tsuru em Origami é uma das mais populares.
A sua forma básica serve de base para outras figuras de papel, desde animais até plantas.
Antigamente costumava-se pendurar estas aves de papel, no teto, para distrair as crianças, especialmente os bebês.
Eram oferecidas também nos templos e altares, juntamente com as orações, para pedir proteção.
Acredita-se que originalmente elas tinham apenas a função decorativa, e só mais tarde foram associadas às orações.
Atualmente, nas festas de Ano Novo, casamento, nascimento e em comemorações festivas em geral, a figura do Grou está presente nos enfeites ou nas embalagens de presentes, simbolizando saúde e fortuna.
Costuma-se dizer que esta ave é o símbolo da longevidade. Quando uma pessoa se encontra hospitalizada, oferece-se mil dobraduras de Grou para que ela se restabeleça o quanto antes. Ao dobrar cada figura, a pessoa deposita nela toda a fé e esperança na recuperação do doente.
Nos monumentos a Paz em Hiroshima, onde caiu a bomba atômica há vários conjuntos de mil Grous, vindos de todas as partes do Japão. São feitos por alunos de escolas, associações, enfim por um grupo de pessoas que se uniram para pedir uma coisa: Paz.
Para a confecção destas mil aves é preciso união, esforço e fé de muitas pessoas formando-se assim uma corrente de pensamento positivo.
A História de Sadako
Depois da destruição de Hiroshima em 1945, muitas doenças surgiram entre os sobreviventes. Uma das vítimas Sadako Sassaki, com dois anos no dia da explosão, começou a sentir os efeitos da Bomba Atômica aos 12 anos; seu diagnóstico: Leucemia. Quando Sadako estava no hospital, um amigo trouxe-lhe alguns papéis coloridos e dobrou um pássaro (TSURU).
Disse que esse pássaro é sagrado no Japão, vive mil anos e tem o poder de conceder desejos. Se uma pessoa dobrar mil Tsurus e fizer seu pedido a cada um deles, seu pedido será atendido. Sadako, começou então a dobrar Tsurus e pedir para sarar, porém sua enfermidade se agravava a cada dia. Sadako então desejou pedir para a Paz Mundial.
Sadako dobrou 964 Tsurus até 25/10/1955, quando morreu. Seus amigos dobraram os Tsurus restantes a tempo para seu enterro. Mas eles queriam mais, desejaram pedir pôr todas as crianças que estavam morrendo em conseqüência da explosão da Bomba Atômica. Então formaram um clube e começaram a pedir dinheiro para um monumento.
Estudantes de mais de 3.000 escolas no Japão e de 9 outros países contribuíram, e em 5 de maio de 1958, o Monumento da Paz das Crianças foi inaugurado no parque da Paz de Hiroshima. Todos os anos no Dia da Paz (06/08) pessoas do mundo inteiro enviam Tsurus de papel para o Parque.
As crianças desejam espalhar ao mundo a mensagem esculpida à base do monumento de Sadako:
Este é nosso Grito
Esta é nossa oração:
Paz no mundo
Sadako onde estiver, saiba que sua mensagem está sendo conhecida no mundo todo, esperamos que seja também cumprida .
Nosso histórico na Arte
As primeiras noções de dobrar papel me foram dadas pelo meu avô, quando eu ainda era um garoto; como o popular aviãozinho, o pássaro que se transforma em barco e outros.
Com o passar do tempo esse aprendizado foi deixado de lado. Porém em 1987, minha amiga Rita (hoje minha esposa), gostou de um livro de Origami e comprei-o para ela.
Começamos então a dobrar tudo que havia nele.
Nessa brincadeira "dobrada", fiz um arranjo de flores e mostrei aos colegas do trabalho, resultado... , recebi 17 pedidos para o Dia das Mães, que era o dia seguinte. Fiquei com a Rita até as 2:00h da manhã, mas conseguimos entregar e fazer muitas mães felizes, pois ficou muito bonito.
Após esse episódio e com o incentivo do meu amigo Sérgio Ramos, que apresentava seus trabalhos de aquarela na Feira de Artesanato de Campinas (autor dos desenhos de gnomos do logotipo da Chave Mágica) , resolvi me inscrever, e em 1991 conseguimos um vaga nessa feira, onde até hoje, tentamos aperfeiçoar e renovar nosso trabalho, trazendo sempre novidades na arte de dobrar.
Fonte: sites.mpc.com.br
História do Origami
A origem exata do origami é desconhecida, mas acredita-se que tenha surgido como uma decorrência natural da invenção e divulgação do papel, e ainda segundo alguns pesquisadores está relacionada com um costume ou crença religiosa de épocas passadas.
Mesmo sem saber quem tenha criado, alguns origami vem sendo transmitidos de geração em geração até os dias de hoje.
Não se sabe quem foi o criador de muitos origami, pois muitos deles foram passados por várias pessoas até a forma final. Isto ocorreu com a criação do "orizuru", e acredita-se que esta era a essência do origami, a união de várias pessoas para a criação.
Pode-se dizer que estes origami são uma das heranças peculiares mais antigas do país.
Há criações mais recentes de origami, mesmo assim deve-se ter muito respeito com os origami mais antigos.
Não basta fazer algumas modificações nos origami já existentes e depois dizer que esta é uma criação de um determinado autor. Se isto for feito e aceito por nós estaremos danificando o nosso próprio patrimônio. Para que isto não ocorra devemos deixar bem claro para o conhecimento de todos a partir de onde é a criação deste autor.
Até agora dissemos que não se sabe a origem do origami, mas não há dúvidas de que se desenvolveu no Japão e, mesmo sendo desenvolvido também em outros países o nome origami é compreendido em todo lugar.
Segundo alguns estudiosos as primeiras figuras de origami surgiram na antigüidade, por volta do século VI, quando um monge budista trouxe para o Japão o método de fabricação do papel da China, via Coréia, onde até então não era conhecido.
Nesta época, quando o Estado e a religião era um só, Seisei itchi, os origami representavam a natureza das cerimônias religiosas.
Dizem que foi utilizado para transmitir ou registrar a intenção da cerimônia religiosa.
Porém, estes origami eram uma mistura de origami com kirigami, que é a arte de formar figuras através de recortes de papéis. Estes origami eram confeccionados utilizando-se papéis manufaturados especialmente para o uso das sacerdotes xintoístas.
Recortavam-se os papéis quadrados ou retângulos em forma de raio, dobrando-se a seguir em formato de tempo, ou de nusa ou shide, objetos utilizados durante as cerimônias.
E ainda, nos Katashiro utilizado em harai, bonecos de papel utilizados no Hinamatsuri (festival das bonecas), o monkirigata que é o protótipo do emblema, todos eles eram feitos seguindo o método kirikomiorigami, que quer dizer origami com recortes.
"Os katashiro são, ainda hoje, colocados nos templos xintoístas no lugar da divindade, tomando a sua forma. O mais antigo katashiro de origami se encontra no Ise Jingu, província de Mie, portanto se diz que a história do origami é tão antiga quanto a história do Japão."(Kanegae,1988)
Estes tipos de origami são considerados um clássico da arte, e vem sendo ensinado até hoje aos alunos na Escola Ogasawara de etiquetas.
Outro origami formal utilizado até os dias de hoje é o noshi, um ornamento colocado sobre o embrulho de presente, significando que a pessoa deseja muita fortuna para a pessoa presenteada. Os japoneses diziam que todo presente deveria ser embrulhado em papel puramente branco, e como não é possível, utilizasse o noshi simbolizando este branco do costume japonês.
A raça japonesa considera o branco como algo sagrado. Dizem que no mundo os japoneses e coreanos são os únicos povos que adoram o branco.
Se formos analisar o conceito do origami dá-nos a impressão de ser algo fácil e "bobinho". Mas os princípios básicos ditam que o origami deve ser confeccionado a partir de um papel plano, bidimensional, a fim de que o resultado seja um objeto com três dimensões. Isto ainda sem utilizar-se de outros materiais como tesoura, cola ou similares.
A partir do século XVII, estas rígidas regras foram um pouco alteradas, dando a liberdade de se utilizar pequenos cortes desde que isto seja feito no início do origami.
O origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192), época em que o origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as formas de garças, barco e bonecas.
Segundo pesquisador conceituado das origens do origami, professor Massao Okamura de 65 anos, o origami teve início no século XVII pelos samurais. Foram eles que deram os primeiros passos para o formato dos origami atuais. E o interessante, é que ao contrário dos dias de hoje, em que o origami é visto como uma atividade infantil, até meados do início do século XIX, era considerado como um passatempo divertido e interessante restrito aos adultos, principalmente devido ao valor muito caro da matéria-prima.
A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e aprimorar o origami, e transmitindo de pai para filho.
Durante a Era Edo (1590-1868), o origami passa a ser praticado principalmente pelas mulheres e crianças independente da classe social.
Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de origami, tais como o "tsuru"(conhecida também como cegonha e grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta, balão, homem, etc. Estes receberam a denominação de origami, "origaka", "orisue", "tatami-gami", etc.
Na era Meiji (1868-1912) o origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer grandes influências do método de origami alemão. Isto porque o origami floresceu no Japão em outros países também ocorreu o mesmo, como na Espanha, onde os primeiros origamis foram introduzidos pelos Mouros no século VIII.
Os origamis de origem ocidental apresentavam as formas geométricas como característica predominante, enquanto que as do Japão sempre foram mais figurativas, ou seja, imitando formas de animais, pessoas, flores, etc. Por este motivo em uma determinada época o origami foi bastante criticado, pois acreditava-se que era uma arte imitativa, mas só com o tempo que se provou o contrário.
Há um registro de que no século XVIII, um grupo de japoneses se apresentaram em Paris, demonstrando vários origamis, como o tradicional Tsuru. Como fruto deste intercâmbio, em 1886, surgiu na literatura inglesa o origami de um pássaro voando.
Enquanto o intercâmbio internacional tornava o origami conhecido em todo o mundo, após a I Guerra Mundial as aulas de origami foram eliminadas das escolas japonesas, alegando que eram consideradas não-didáticas para o sistema educacional. Este tema ainda vem sendo discutido, pois depois desta retirada o origami se tornou restrito à crianças e ambientes familiares.
Fonte: www.iej.uem.br
História do Origami
Origami é a arte japonesa de dobrar o papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) gami (papel). Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel.
No entanto, a cultura do Origami Japonês, que se desenvolve desde o Período Edo, não é tão restritiva acerca destas definições, por vezes cortando o papel durante a criação do modelo, ou começando com outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.).
No início existia muito pouco papel disponível e, por isso, apenas os ricos podiam dobrar o papel. Os Japoneses encontraram utilidade para o seu origami: por exemplo, os Samurais teriam, algures no período Muromachi, trocado presentes na forma conhecida como noshi, que seria um papel dobrado com uma fatia de peixe seco ou carne. Isto era considerado um símbolo de boa-ventura. Também os nobres Shinto teriam celebrado casamentos envolvendo copos de licor de arroz em formas de borboletas que seriam dobradas para representar o noivo e a noiva.
Conforme se foram desenvolvendo métodos mais simples de criar papel, o papel foi-se tornando menos dispendioso, e o Origami foi-se tornando cada vez mais uma arte popular. Contudo, os japoneses sempre foram muito cuidadosos em não desperdiçar; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami.
Durante séculos não existiram instruções para criar os modelos origami, pois eram transmitidas verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1787 foi publicado um livro (Hiden Senbazuru Orikata) contendo o primeiro conjunto de instruções origami para dobrar um pássaro sagrado do Japão. O Origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em pássaros", que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel.
Pégaso, um cavalo alado.Em 1845 foi publicado outro livro (Kan no mado) que incluía uma colecção de aproximadamente 150 modelos Origami. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o Origami espalha-se como actividade recreativa no Japão.
Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na sequência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha espalhar-se-ia para a América do Sul. Com as rotas comerciais marítimas, o Origami entra na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.
Origami na Alemanha
Friedrich Froebel (1782-1852) foi o fundador do Movimento Kindergarten que iria introduzir as dobragens de papel nas actividades pré-escolares. Porém, estas seriam desenvolvidas principalmente pelos seus seguidores, após a sua morte.
O Movimento Kindergarten foi levado para o Japão por uma senhora alemã, obtendo considerável aceitação. As dobragens de papel eram ensinadas às crianças e fundiram-se com o tradicional Origami. Com efeito, muitos dos modelos eram semelhantes e o Origami foi trazido de casa para a escola.
Froebel nunca conheceu o termo "Origami" nem este foi alguma vez usado pelo Movimento Kindergarten.
A divisão do Origami
A grande divisão entre a antiga dobragem do papel e a nova surgiu cerca de 1950 quando o trabalho de Akira Yoshizawa se tornou conhecido. Foi Yoshizawa quem criou a idéia da dobragem criativa (Sasaku Origami) e inventou todo um conjunto de métodos que nada deviam ao origami do passado, permitindo dobrar uma série de animais e pássaros. Porém, ainda precisava de duas partes de papel para conseguir animais de quatro patas, o que só viria a ser ultrapassado com a invenção das Bases Blintzed em meados da década de 1950 por outros entusiastas, particularmente o norte-americano George Rhoades. Até lá, apenas era possível dobrar animais muito primitivos, incluindo o tradicional porco.
Porém, o trabalho de Yoshizawa já tinha tido um predecessor: Miguel Unamuno, um filósofo da Universidade de Salamanca.
Matemática
A prática e o estudo do Origami envolve vários tópicos de relevo da matemática. Por exemplo, o problema do alisamento da dobragem (se um modelo pode ser desdobrado) tem sido tema de estudo matemático considerável.
A dobragem de um model alisável foi provado por Marshall Bern e Barry Hayes como sendo um problema NP completo.
O problema do Origami rígido ("se o papel for substituído por metal será ainda possível construir o modelo?") é de grande importância prática. Por exemplo, a dobragem Miura é uma dobragem rígida que tem sido usada para levar para o espaço grelhas de painés solares para satélites.
Fonte: pt.wikipedia.org/http://www.portalsaofrancisco.com.br/
Origami
Origami é uma arte milenar de origem japonesa, que tem como base a criação de formas através da dobradura de papéis, sem o uso de cortes.
Não se tem registro exato de quando surgiu o Origami, mas acredita-se ter sido um costume religioso de épocas antigas, quando as divindades, representadas em papel, decoravam os templos.
A prática do Origami favorece a concentração, destreza manual e paciência, além da satisfação pessoal de poder criar formas apenas com um pedaço de papel.
Simbologia do TSURU (Grou)
Tsuru
A figura do Tsuru em Origami é uma das mais populares.
A sua forma básica serve de base para outras figuras de papel, desde animais até plantas.
Antigamente costumava-se pendurar estas aves de papel, no teto, para distrair as crianças, especialmente os bebês.
Eram oferecidas também nos templos e altares, juntamente com as orações, para pedir proteção.
Acredita-se que originalmente elas tinham apenas a função decorativa, e só mais tarde foram associadas às orações.
Atualmente, nas festas de Ano Novo, casamento, nascimento e em comemorações festivas em geral, a figura do Grou está presente nos enfeites ou nas embalagens de presentes, simbolizando saúde e fortuna.
Costuma-se dizer que esta ave é o símbolo da longevidade. Quando uma pessoa se encontra hospitalizada, oferece-se mil dobraduras de Grou para que ela se restabeleça o quanto antes. Ao dobrar cada figura, a pessoa deposita nela toda a fé e esperança na recuperação do doente.
Nos monumentos a Paz em Hiroshima, onde caiu a bomba atômica há vários conjuntos de mil Grous, vindos de todas as partes do Japão. São feitos por alunos de escolas, associações, enfim por um grupo de pessoas que se uniram para pedir uma coisa: Paz.
Para a confecção destas mil aves é preciso união, esforço e fé de muitas pessoas formando-se assim uma corrente de pensamento positivo.
A História de Sadako
Depois da destruição de Hiroshima em 1945, muitas doenças surgiram entre os sobreviventes. Uma das vítimas Sadako Sassaki, com dois anos no dia da explosão, começou a sentir os efeitos da Bomba Atômica aos 12 anos; seu diagnóstico: Leucemia. Quando Sadako estava no hospital, um amigo trouxe-lhe alguns papéis coloridos e dobrou um pássaro (TSURU).
Disse que esse pássaro é sagrado no Japão, vive mil anos e tem o poder de conceder desejos. Se uma pessoa dobrar mil Tsurus e fizer seu pedido a cada um deles, seu pedido será atendido. Sadako, começou então a dobrar Tsurus e pedir para sarar, porém sua enfermidade se agravava a cada dia. Sadako então desejou pedir para a Paz Mundial.
Sadako dobrou 964 Tsurus até 25/10/1955, quando morreu. Seus amigos dobraram os Tsurus restantes a tempo para seu enterro. Mas eles queriam mais, desejaram pedir pôr todas as crianças que estavam morrendo em conseqüência da explosão da Bomba Atômica. Então formaram um clube e começaram a pedir dinheiro para um monumento.
Estudantes de mais de 3.000 escolas no Japão e de 9 outros países contribuíram, e em 5 de maio de 1958, o Monumento da Paz das Crianças foi inaugurado no parque da Paz de Hiroshima. Todos os anos no Dia da Paz (06/08) pessoas do mundo inteiro enviam Tsurus de papel para o Parque.
As crianças desejam espalhar ao mundo a mensagem esculpida à base do monumento de Sadako:
Este é nosso Grito
Esta é nossa oração:
Paz no mundo
Sadako onde estiver, saiba que sua mensagem está sendo conhecida no mundo todo, esperamos que seja também cumprida .
Nosso histórico na Arte
As primeiras noções de dobrar papel me foram dadas pelo meu avô, quando eu ainda era um garoto; como o popular aviãozinho, o pássaro que se transforma em barco e outros.
Com o passar do tempo esse aprendizado foi deixado de lado. Porém em 1987, minha amiga Rita (hoje minha esposa), gostou de um livro de Origami e comprei-o para ela.
Começamos então a dobrar tudo que havia nele.
Nessa brincadeira "dobrada", fiz um arranjo de flores e mostrei aos colegas do trabalho, resultado... , recebi 17 pedidos para o Dia das Mães, que era o dia seguinte. Fiquei com a Rita até as 2:00h da manhã, mas conseguimos entregar e fazer muitas mães felizes, pois ficou muito bonito.
Após esse episódio e com o incentivo do meu amigo Sérgio Ramos, que apresentava seus trabalhos de aquarela na Feira de Artesanato de Campinas (autor dos desenhos de gnomos do logotipo da Chave Mágica) , resolvi me inscrever, e em 1991 conseguimos um vaga nessa feira, onde até hoje, tentamos aperfeiçoar e renovar nosso trabalho, trazendo sempre novidades na arte de dobrar.
Fonte: sites.mpc.com.br
História do Origami
A origem exata do origami é desconhecida, mas acredita-se que tenha surgido como uma decorrência natural da invenção e divulgação do papel, e ainda segundo alguns pesquisadores está relacionada com um costume ou crença religiosa de épocas passadas.
Mesmo sem saber quem tenha criado, alguns origami vem sendo transmitidos de geração em geração até os dias de hoje.
Não se sabe quem foi o criador de muitos origami, pois muitos deles foram passados por várias pessoas até a forma final. Isto ocorreu com a criação do "orizuru", e acredita-se que esta era a essência do origami, a união de várias pessoas para a criação.
Pode-se dizer que estes origami são uma das heranças peculiares mais antigas do país.
Há criações mais recentes de origami, mesmo assim deve-se ter muito respeito com os origami mais antigos.
Não basta fazer algumas modificações nos origami já existentes e depois dizer que esta é uma criação de um determinado autor. Se isto for feito e aceito por nós estaremos danificando o nosso próprio patrimônio. Para que isto não ocorra devemos deixar bem claro para o conhecimento de todos a partir de onde é a criação deste autor.
Até agora dissemos que não se sabe a origem do origami, mas não há dúvidas de que se desenvolveu no Japão e, mesmo sendo desenvolvido também em outros países o nome origami é compreendido em todo lugar.
Segundo alguns estudiosos as primeiras figuras de origami surgiram na antigüidade, por volta do século VI, quando um monge budista trouxe para o Japão o método de fabricação do papel da China, via Coréia, onde até então não era conhecido.
Nesta época, quando o Estado e a religião era um só, Seisei itchi, os origami representavam a natureza das cerimônias religiosas.
Dizem que foi utilizado para transmitir ou registrar a intenção da cerimônia religiosa.
Porém, estes origami eram uma mistura de origami com kirigami, que é a arte de formar figuras através de recortes de papéis. Estes origami eram confeccionados utilizando-se papéis manufaturados especialmente para o uso das sacerdotes xintoístas.
Recortavam-se os papéis quadrados ou retângulos em forma de raio, dobrando-se a seguir em formato de tempo, ou de nusa ou shide, objetos utilizados durante as cerimônias.
E ainda, nos Katashiro utilizado em harai, bonecos de papel utilizados no Hinamatsuri (festival das bonecas), o monkirigata que é o protótipo do emblema, todos eles eram feitos seguindo o método kirikomiorigami, que quer dizer origami com recortes.
"Os katashiro são, ainda hoje, colocados nos templos xintoístas no lugar da divindade, tomando a sua forma. O mais antigo katashiro de origami se encontra no Ise Jingu, província de Mie, portanto se diz que a história do origami é tão antiga quanto a história do Japão."(Kanegae,1988)
Estes tipos de origami são considerados um clássico da arte, e vem sendo ensinado até hoje aos alunos na Escola Ogasawara de etiquetas.
Outro origami formal utilizado até os dias de hoje é o noshi, um ornamento colocado sobre o embrulho de presente, significando que a pessoa deseja muita fortuna para a pessoa presenteada. Os japoneses diziam que todo presente deveria ser embrulhado em papel puramente branco, e como não é possível, utilizasse o noshi simbolizando este branco do costume japonês.
A raça japonesa considera o branco como algo sagrado. Dizem que no mundo os japoneses e coreanos são os únicos povos que adoram o branco.
Se formos analisar o conceito do origami dá-nos a impressão de ser algo fácil e "bobinho". Mas os princípios básicos ditam que o origami deve ser confeccionado a partir de um papel plano, bidimensional, a fim de que o resultado seja um objeto com três dimensões. Isto ainda sem utilizar-se de outros materiais como tesoura, cola ou similares.
A partir do século XVII, estas rígidas regras foram um pouco alteradas, dando a liberdade de se utilizar pequenos cortes desde que isto seja feito no início do origami.
O origami recreativo conhecido atualmente teve origem na Era Heian (794-1192), época em que o origami deixa de ser formal para ser mais recreativo, evoluindo para as formas de garças, barco e bonecas.
Segundo pesquisador conceituado das origens do origami, professor Massao Okamura de 65 anos, o origami teve início no século XVII pelos samurais. Foram eles que deram os primeiros passos para o formato dos origami atuais. E o interessante, é que ao contrário dos dias de hoje, em que o origami é visto como uma atividade infantil, até meados do início do século XIX, era considerado como um passatempo divertido e interessante restrito aos adultos, principalmente devido ao valor muito caro da matéria-prima.
A partir da fabricação do papel no Japão, a população japonesa passa a conhecer e aprimorar o origami, e transmitindo de pai para filho.
Durante a Era Edo (1590-1868), o origami passa a ser praticado principalmente pelas mulheres e crianças independente da classe social.
Até o final desta era, foram criados aproximadamente setenta tipos de origami, tais como o "tsuru"(conhecida também como cegonha e grou), sapo, íris, lírio, navio, cesta, balão, homem, etc. Estes receberam a denominação de origami, "origaka", "orisue", "tatami-gami", etc.
Na era Meiji (1868-1912) o origami voltou a ser ensinado nas escolas, após sofrer grandes influências do método de origami alemão. Isto porque o origami floresceu no Japão em outros países também ocorreu o mesmo, como na Espanha, onde os primeiros origamis foram introduzidos pelos Mouros no século VIII.
Os origamis de origem ocidental apresentavam as formas geométricas como característica predominante, enquanto que as do Japão sempre foram mais figurativas, ou seja, imitando formas de animais, pessoas, flores, etc. Por este motivo em uma determinada época o origami foi bastante criticado, pois acreditava-se que era uma arte imitativa, mas só com o tempo que se provou o contrário.
Há um registro de que no século XVIII, um grupo de japoneses se apresentaram em Paris, demonstrando vários origamis, como o tradicional Tsuru. Como fruto deste intercâmbio, em 1886, surgiu na literatura inglesa o origami de um pássaro voando.
Enquanto o intercâmbio internacional tornava o origami conhecido em todo o mundo, após a I Guerra Mundial as aulas de origami foram eliminadas das escolas japonesas, alegando que eram consideradas não-didáticas para o sistema educacional. Este tema ainda vem sendo discutido, pois depois desta retirada o origami se tornou restrito à crianças e ambientes familiares.
Fonte: www.iej.uem.br
História do Origami
Origami é a arte japonesa de dobrar o papel. A origem da palavra advém do japonês ori (dobrar) gami (papel). Geralmente parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel.
No entanto, a cultura do Origami Japonês, que se desenvolve desde o Período Edo, não é tão restritiva acerca destas definições, por vezes cortando o papel durante a criação do modelo, ou começando com outras formas de papel que não a quadrada (rectangular, circular, etc.).
No início existia muito pouco papel disponível e, por isso, apenas os ricos podiam dobrar o papel. Os Japoneses encontraram utilidade para o seu origami: por exemplo, os Samurais teriam, algures no período Muromachi, trocado presentes na forma conhecida como noshi, que seria um papel dobrado com uma fatia de peixe seco ou carne. Isto era considerado um símbolo de boa-ventura. Também os nobres Shinto teriam celebrado casamentos envolvendo copos de licor de arroz em formas de borboletas que seriam dobradas para representar o noivo e a noiva.
Conforme se foram desenvolvendo métodos mais simples de criar papel, o papel foi-se tornando menos dispendioso, e o Origami foi-se tornando cada vez mais uma arte popular. Contudo, os japoneses sempre foram muito cuidadosos em não desperdiçar; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel, e usavam-nas nos seus modelos de origami.
Durante séculos não existiram instruções para criar os modelos origami, pois eram transmitidas verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1787 foi publicado um livro (Hiden Senbazuru Orikata) contendo o primeiro conjunto de instruções origami para dobrar um pássaro sagrado do Japão. O Origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em pássaros", que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel.
Pégaso, um cavalo alado.Em 1845 foi publicado outro livro (Kan no mado) que incluía uma colecção de aproximadamente 150 modelos Origami. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o Origami espalha-se como actividade recreativa no Japão.
Não seriam apenas os Japoneses a dobrar o papel, mas também os Mouros, no Norte de África, que trouxeram a dobragem do papel para Espanha na sequência da invasão árabe no século VIII. Os mouros usavam a dobragem de papel para criar figuras geométricas, uma vez que a religião proibia-os de criar formas animais. Da Espanha espalhar-se-ia para a América do Sul. Com as rotas comerciais marítimas, o Origami entra na Europa e, mais tarde, nos Estados Unidos.
Origami na Alemanha
Friedrich Froebel (1782-1852) foi o fundador do Movimento Kindergarten que iria introduzir as dobragens de papel nas actividades pré-escolares. Porém, estas seriam desenvolvidas principalmente pelos seus seguidores, após a sua morte.
O Movimento Kindergarten foi levado para o Japão por uma senhora alemã, obtendo considerável aceitação. As dobragens de papel eram ensinadas às crianças e fundiram-se com o tradicional Origami. Com efeito, muitos dos modelos eram semelhantes e o Origami foi trazido de casa para a escola.
Froebel nunca conheceu o termo "Origami" nem este foi alguma vez usado pelo Movimento Kindergarten.
A divisão do Origami
A grande divisão entre a antiga dobragem do papel e a nova surgiu cerca de 1950 quando o trabalho de Akira Yoshizawa se tornou conhecido. Foi Yoshizawa quem criou a idéia da dobragem criativa (Sasaku Origami) e inventou todo um conjunto de métodos que nada deviam ao origami do passado, permitindo dobrar uma série de animais e pássaros. Porém, ainda precisava de duas partes de papel para conseguir animais de quatro patas, o que só viria a ser ultrapassado com a invenção das Bases Blintzed em meados da década de 1950 por outros entusiastas, particularmente o norte-americano George Rhoades. Até lá, apenas era possível dobrar animais muito primitivos, incluindo o tradicional porco.
Porém, o trabalho de Yoshizawa já tinha tido um predecessor: Miguel Unamuno, um filósofo da Universidade de Salamanca.
Matemática
A prática e o estudo do Origami envolve vários tópicos de relevo da matemática. Por exemplo, o problema do alisamento da dobragem (se um modelo pode ser desdobrado) tem sido tema de estudo matemático considerável.
A dobragem de um model alisável foi provado por Marshall Bern e Barry Hayes como sendo um problema NP completo.
O problema do Origami rígido ("se o papel for substituído por metal será ainda possível construir o modelo?") é de grande importância prática. Por exemplo, a dobragem Miura é uma dobragem rígida que tem sido usada para levar para o espaço grelhas de painés solares para satélites.
Fonte: pt.wikipedia.org/http://www.portalsaofrancisco.com.br/
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